Espanha vence a França e está na final contra Portugal.
Espanha joga pelo título contra Portugal em Munique
Duplo golpe relâmpago da Espanha
Seja como for: a seleção alemã terá de se reabilitar contra uma equipa de classe mundial, após a dececionante derrota por 1:2 frente a Portugal. A França teve, num verdadeiro espetáculo ofensivo, inúmeras grandes oportunidades, mas além da própria ineficácia, teve o azar de enfrentar uma equipa espanhola mais eficaz, com um Lamine Yamal imparável e um guarda-redes Unai Simón em excelente forma. Nico Williams e Marino marcaram rapidamente dois golos para os espanhóis. Após o intervalo, Yamal converteu um penálti que ele próprio sofreu, um minuto depois Pedri aumentou a vantagem, e Yamal, com apenas 17 anos, marcou ainda mais uma vez. Antes e depois disso, Mbappé (de penálti), Rayan Cherki e Randal Kolo Muani marcaram os golos da França, além de um autogolo de Daniel Vivian.
Troca aberta de golpes
A Alemanha tinha vencido a França nos dois últimos encontros – primeiro em setembro de 2023, após a saída do selecionador Hansi Flick, sob o comando de Rudi Völler, e depois em março de 2024, em Lyon, no terceiro jogo sob Julian Nagelsmann. Nessa ocasião, Florian Wirtz marcou logo aos oito segundos. No histórico geral, no entanto, os "Bleus" levam vantagem: venceram 15 dos 34 jogos disputados, enquanto a Alemanha venceu 11.
Espanha contra França era, a princípio, apenas uma promissora repetição da meia-final do Euro 2024 (2:1) – mas as expectativas foram largamente superadas. Ambas as equipas jogaram de forma aberta desde o início, procurando o golo com rapidez – o que até aconteceu mais vezes do lado francês do que do espanhol, mas: não souberam aproveitar as oportunidades, muito por culpa do guarda-redes espanhol Simón.
Recuperação vem tarde demais
O público divertiu-se imenso com o ritmo frenético da partida e reagia a cada toque na bola de Marc Cucurella. O espanhol, cujo toque com a mão no prolongamento do jogo contra a Alemanha (2:1 a.p.) nos quartos de final do Euro um ano antes não foi penalizado, foi constantemente vaiado por todos os adeptos, exceto pelos espanhóis.
Nada disso se comparou, no entanto, aos gritos de alegria dos fãs da “Fúria Roja”, que também passaram por muitos sustos: a França, com Michael Olise do Bayern de Munique a jogar como número 10, teve oportunidades em abundância, mas falhou muitas delas por mera displicência, por chegar atrasada aos lances – ou por encontrar pela frente um Unai Simón fantástico, que travou tentativas de Desire Doué (autor de dois golos na final da Liga dos Campeões pelo PSG) e Ousmane Dembélé.